sábado, 20 de junho de 2015

Achei que era "51", mas “Brahma” era uma referência ao ex-presidente. Assim caminha o PT para a maior implosão de um partido já visto na história do país. Sejam bem-vindos ao inferno!

20/06/2015 - 14:34:00

Os investigadores identificaram que "Brahma" era uma referência ao ex-presidente Lula, o Nº 1 da farra da operação Lava Jato.

O Brahma 51 - Luiz Inácio PT da Silva


Veja o trecho do documento da Polícia Federal, no qual cita o "Brahma 51".


Assim caminha o PT para a maior implosão de um partido já visto na história do país.
Sejam bem-vindos ao inferno.

por: Rogério Teixeira Martins

O dia 10 de Julho é a data comemorativa do Dia Mundial da Lei. Para comemorar o dia, operação ERGA OMNES da Polícia Federal dá o seu recado

O dia 10 de Julho é data comemorativa do "Dia Mundial da Lei" e para comemorar e brindar a data, a Polícia Federal batiza a 14ª fase da Operação Lava-Jato como ERGA OMNES.

Com isso, PT ascende a luz vermelha com a Lava Jato se aproximando de Lula, mas, o mais provável é que a oposição não esteja fora desta lambança. Segundo a FOLHA DE SÃO PAULO, tanto Marcelo Odebrecht quanto Otávio Azevedo também tem ótimas relações com a oposição, incluindo o PSDB.



Veja o vídeo com a entrevista coletiva na íntegra da 14ª fase da Operação Lava-Jato que prendeu os grandalhões da Odebrecht e Andrade Gutierrez. Pode ser o fim do governo PT.



por: Rogério Teixeira Martins

Na reportagem de O Globo, Tatiana Farah e Julianna Granjeia afirmam que o ex-presidente Lula " O BRAHMA", muito rouco, dizia coisas como “o momento não está bom” e “o momento é difícil”


SÃO PAULO - Como se estivesse em um confessionário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu o coração a um seleto grupo de padres e dirigentes de entidades religiosas no auditório de seu instituto, anteontem, em São Paulo. Em tom de desabafo, criticou duramente a presidente Dilma Rousseff e creditou ao governo dela, sobretudo no segundo mandato, a crise vivida pelos petistas. Para Lula, a taxa de aprovação da companheira está no “volume morto”, numa referência à situação hídrica paulista, e, com o silêncio do Planalto, o “governo parece um governo de mudos”. O ex-presidente admitiu ainda que é “um sacrifício” convencer sua sucessora a viajar pelo país e defender sua gestão.

— Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto. Todos estão numa situação muito ruim. E olha que o PT ainda é o melhor partido. Estamos perdendo para nós mesmos — disse Lula.

Para ilustrar a profundidade do poço em que se meteu o PT, Lula citou uma pesquisa interna do partido, que revela que a crise se instalou no coração da legenda, o ABC Paulista. Muito rouco, o ex-presidente dizia coisas como “o momento não está bom” e “o momento é difícil”.

- Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo - disse Lula aos religiosos.

Ele afirmou ter dito à presidente: “Isso não é para você desanimar, não. Isso é para você saber que a gente tem de mudar, que a gente pode se recuperar. E entre o PT, entre eu e você, quem tem mais capacidade de se recuperar é o governo, porque tem iniciativa, tem recurso, tem uma máquina poderosa para poder falar, executar, inaugurar”.

Na mesa, os mais de 30 participantes do encontro, entre eles o bispo dom Pedro Luiz Stringhini, não deram trégua ao ex-presidente. Sobraram críticas para o PT, o governo, o próprio Lula e seu pupilo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Os religiosos defenderam que o partido volte à antiga liturgia e se aproxime mais dos trabalhadores.
Lula concordou com a tese, dizendo que os petistas trocaram a discussão da política pela do mandato.

A reunião faz parte da estratégia do partido de tentar se reaproximar de sua base social. O interlocutor da ala religiosa é o ex-ministro Gilberto Carvalho, mencionado diversas vezes por Lula, em seu discurso de mais de 50 minutos, para exemplificar como o governo Dilma perdeu o contato com os movimentos sociais. Lula cobrou da presidente, e tem feito isso em outras reuniões reservadas, uma agenda positiva e mais exposição pública. Para o petista, Dilma deixou o governo mais distante dos mais pobres.

— Na falta de dinheiro, tem de entrar a política. Nesses últimos cinco anos, fizemos muito menos atividade política com o povo do que fizemos no outro período — disse ele, citando as conferências nacionais com grupos sociais:

— Isso acabou, Gilberto!
Lula reclamou que Dilma tem dificuldade de ouvir até mesmo os conselhos dados por ele:

— Gilberto sabe do sacrifício que é a gente pedir para a companheira Dilma viajar e falar. Porque na hora que a gente abraça, pega na mão, é outra coisa. Política é isso, o olhar no olho, o passar a mão na cabeça, o beijo.
Nesse ponto da conversa, o ex-presidente fez questão de ressaltar: falar com a população não é “agendar para falar na televisão”.

Durante a reunião, Gilberto Carvalho, que saiu do núcleo central do governo Dilma depois de muitas críticas à atuação da equipe da presidente, concordava com Lula, completava frases e assentia com a cabeça enquanto o ex-presidente subia o tom:

— Aquele gabinete (presidencial) é uma desgraça. Não entra ninguém para dar notícia boa. Os caras só entram para pedir alguma coisa. E como a maioria que vai lá é gente grã-fina... Só entrou hanseniano porque eu tava no governo, só entrou catador de papel porque eu tava no governo — disse Lula, que completou:

— Essa coisa se perdeu.

Lula revelou o quem tem conversado com Dilma nos encontros privados. Os dois têm feito reuniões em São Paulo, e a presidente só as informa na agenda oficial depois que são realizadas. Ele disse que fala para a presidente que a hora é de “ ir para a rua, viajar por esse país, botar o pé na estrada”. Diz ainda que os petistas não podem temer as vaias. Uma das armas para recuperar a combalida gestão, segundo ele, é investir na execução do Plano Nacional de Educação. O problema seria, de acordo com ele mesmo, que o próprio PT desconhece o conteúdo do plano.

“OS MINISTROS TÊM DE FALAR”

O petista, que não falou com os padres sobre uma possível candidatura à Presidência em 2018, mas não esconde que pode concorrer ao terceiro mandato, disparou fortemente contra os ministros, sobretudo os do PT.
— Os ministros têm de falar. Parece um governo de mudos. Os ministros que viajam são os que não são do PT. Kassab já visitou 23 estados, não sei quem já visitou 40 estados —exagerou.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, preside o PSD e quer recriar o Partido Liberal. Foi citado mais uma vez, para criticar o desânimo dos líderes petistas:

— Aí não dá. Kassab já tá criando outro partido e a gente não tá defendendo nem o da gente!

Lula disse que também tem chamado a atenção do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, dizendo que ele deveria fazer mais discursos públicos.

— Pelo amor de Deus, Aloizio, você é um tremendo orador — disse ele, que emendou, arrancando risos dos religiosos: — É certo que é pouco simpático.
O ex-presidente ressaltou ainda que “inaugura-se (obra do) Minha Casa Minha Vida todos os dias”, mas que os políticos locais não destacam o papel do governo nas obras.

Para criticar o empenho de Dilma na aprovação do ajuste fiscal, Lula afirmou:

— Falar é uma arma sagrada. Estamos há seis meses discutindo ajuste. Ajuste não é programa de governo. Em vez de falar de ajuste... Depois de ajuste vem o quê? — criticou Lula, apontando que é preciso “fazer as pessoas acreditarem que o que vem pela frente é muito bom”. Segundo o petista, “agora parece que acabou o (assunto) do ajuste”.

A VACA TOSSIU

Lula disse que o governo não dá boas notícias ao país.

— Nós tivemos as eleições no dia 26 de outubro. De lá pra cá, Gilberto, nós temos que 
dizer para vocês, porque vocês são companheiros, depois de nossa vitória, qual é a noticia boa que nós demos para este país? Essa pergunta eu fiz para a companheira Dilma no dia 16 de março, na casa dela.

Segundo Lula, nesse encontro estavam os ministros Mercadante, Jacques Wagner (Defesa) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), além de Rui Falcão, presidente nacional do PT.

—Eu fiz essa pergunta para Dilma: “Companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos ao Brasil?” E ela não lembrava. Como nenhum ministro lembrava. Como eu tinha estado com seis senadores, e eles não lembravam. Como eu tinha estado com 16 deputados federais, e eles não lembravam. Como eu estive com a CUT, e ninguém lembrava.

Para os religiosos — que foram recebidos no Instituto Lula com café, refrigerantes, sanduíches e docinhos como brigadeiro e olho de sogra — Lula continuou a “confissão”, elencando as más notícias dadas pelo governo:

— Primeiro: inflação. Segundo: aumento da conta de água, que dobrou. Terceiro: aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou. Quarto: aumento da gasolina, do diesel, aumento do dólar, aumento das denúncias de corrupção da Lava-Jato, aquela confusão desgraçada que nós fizemos com o Fies (Financiamento Estudantil), que era uma coisa tranquila e que foram mexer e virou uma desgraceira que não tem precedente. E o anúncio do que ia mexer na pensão, na aposentadoria dos trabalhadores.
Nesse momento, Lula resgatou as promessas não cumpridas por Dilma durante a última campanha eleitoral.

— Tem uma frase da companheira Dilma que é sagrada: “Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. E mexeu. Tem outra frase, Gilberto, que é marcante, que é a frase que diz o seguinte: “Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano”. E fez. E os tucanos sabiamente colocaram Dilma falando isso (no programa de TV do partido) e dizendo que ela mente. Era uma coisa muito forte. E fiquei muito preocupado.
O ex-presidente ainda disse aos religiosos — entre eles o padre Julio Lancelotti, dirigentes de pastorais católicas e um pastor evangélico — não acreditar na existência do mensalão.

— Não acredito que tenha havido mensalão. Não acredito. Pode ter havido qualquer outra coisa, mas eu duvido que tenha havido compra de voto — disse ele, mencionando que o ex-deputado Luizinho, do PT de Santo André, não poderia ter voto comprado no mensalão porque era, na época do escândalo, em 2005, líder do governo.
Lula repetiu a crítica que tem feito desde o início do ano nas reuniões do partido: a de que os petistas saíram derrotados do caso do mensalão porque trataram do caso “juridicamente”, quando a discussão, segundo ele, é política. Os petistas têm se desdobrado para defender, desta vez, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, acusado de integrar o esquema descoberto pela Operação Lava-Jato, numa mudança em relação à postura adotada sobre o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Durante as investigações do mensalão, a direção do PT expulsou Delúbio, que só voltou a ser defendido pelos principais nomes da legenda quando começou o julgamento no Supremo.

— Nós começamos a quebrar a cara ao tratar do mensalão juridicamente. Então, cada um contratou um advogado. Advogado muito sabido, esperto, famoso, desfilando por aí, falando que a gente ia ganhar na Justiça. E a imprensa condenando. Todo dia tinha uma sentença. Quando chegou o dia do julgamento, o pessoal já estava condenado — disse Lula.

Para ele, o atual momento vivido pelo PT é ainda mais dramático. Ele diz que há um “mau humor na sociedade”. E que até o ministro do STF Ricardo Lewandowski, “que votou contra (o mensalão)”, sofreu ofensas.
Hoje, segundo Lula, quem é hostilizado na rua são os próprios petistas.

— Jamais vi o ódio que está na sociedade. Família brigando dentro de família, companheiro do PT que não pode entrar em restaurante...

http://oglobo.globo.com/brasil/em-encontro-com-religiosos-lula-faz-duras-criticas-dilma-a-sua-gestao-ela-esta-no-volume-morto-16505697?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Como fazer valer a Constituição Federal? Prestando as Contas.

Constituição Federal de 1988

Artigo 70 - Parágrafo Único

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)



De uma lado, Dilma, Lula, Cunha, Renan e um bando de corruptos...


Fonte: Qualquer pedaço de papel

Fonte: http://transparencia.gov.br/

Fonte: Época - 19/06/2015



De outro, 200 milhões de vítimas de um sistema que quebrou o país.


Fonte: Qualquer Posto de Saúde, Unidade Básica de Saúde ou Hospital com atendimento pelo SUS 

Fonte: Qualquer mídia disponível

Fonte: Março de 2015



por: Rogério Teixeira Martins

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Desiludidos PTistas - Estadão - Editorial 04-03-2015




Para Frei Betto, os governos do PT facilitaram o acesso dos brasileiros aos bens pessoais, mas não aos bens sociais.

Explicou ainda, "se vamos em um barraco de favela, lá dentro tem TV a cores, microndas, maquina de lavar, computador e outros ben s de consumo. Porém, esta família continua em um barraco, sem saneamento básico, sem acesso à saúde, educação, sem transporte público, sem segurança e sem qualidade de vida. O gorveno facilitou o acesso dos brasileiros aos bens pessoais, mas não aos bens sociais".









Essa colocação explicita o espírito das “políticas sociais” dos governos petistas, sempre de caráter pontual, feitas para atingir objetivos de curto prazo e, de preferência, eleitorais. Essa evidência se confirma com o testemunho de outro desiludido com o PT, o jurista Hélio Bicudo, que relatou em entrevista gravada a um programa de televisão o seguinte episódio: naquela época, em 2003, numa reunião de membros do governo sobre a implantação do Bolsa Família, questionado sobre os objetivos e benefícios do programa, o então ministro José Dirceu, chefe da Casa Civil, respondeu sem pestanejar: “Quarenta milhões de votos”. Dá para entender por que o PT acabou se transformando numa farsa até para muitos antigos e fiéis militantes e apoiadores?






por Estadão - Editorial 04-03-2015








sábado, 28 de março de 2015

Agradecendo pelo feliz aniversário!


Quero agradecer a todos que, 
carinhosamente gastaram um tempinho de seu dia para me desejar feliz aniversário, 
realmente foi um dia muito feliz mesmo.


agradeço aos que ligaram ...     aos que esqueceram ...    aos que fingiram que esqueceram...
aos que não puderam estar on-line também,

posso dizer que sou mesmo muito feliz por que tenho pessoas maravilhosas que me cercam...
umas bem de perto...  e outras bem de longe...

enfim, não importa a distância ou a forma que é manifestado, 
e sim o carinho, porque é um presente único e nunca se repete!

Que Deus multiplique a paz que me desejaram!

terça-feira, 24 de março de 2015

Golpe Militar ou o Comunismo... O que poderia ser pior para o Brasil?




Golpe Militar de 1964


24/03/2015 07:31

Em 31 de Março de 2004, documentos da política dos Estados Unidos e das operações da CIA tornaram-se públicos. O conteúdo dos documentos apontavam como os norte-americanos ajudaram os militares brasileiros na condução à deposição do Presidente João Goulart em 1o. de abril de 1964. Os militares brasileiros e o governo norte-americano viam em João Goulart um imintente perigo por demonstrar grande simpatia ao governo de Fidel Castro e também por manter uma política exterior independente de Washington, demonstrada com a nacionalização de uma subsidiária da ITT (empresa norte-americana). 

No início de 1964, o Presidente João Goulart também havia nacionalizado o petróleo e toda a terra ociosa nas mãos dos grandes latifundiários e também havia aprovado uma lei que limitava os benefícios que as multinacionais poderiam retirar do país. Outro fator que corroborou com a ação foi o fato de o Brasil ser o maior exportador de suco de laranja do mundo, colocando em risco a industria norte-americana situada no estado da Flórida.

O grande estopim para o golpe foi mesmo o comício organizado por Leonel Brizola e João Goulart na Central do Brasil, no estado do Rio de Janeiro.  O comício anunciava as reformas que mudariam o Brasil, destacando-se o plebiscito pela convocação de uma nova consituinte, uma grande reforma agrária, além da nacionalização de refinarias estrangeiras.

A falta de reação do governo e de grupos que o apoiavam era notória. Os militares legalistas não conseguiram se articular e com um agravante, a greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em apoio ao governo fracassou. Jango, em busca de segurança, viajou em 1o. de abril, para o Rio de Janeiro, Brasilia e em seguida para Porto Alegre, onde Leonel Brizola tentava articular apoio e resistência por oficiais legalistas, nos mesmos moldes que ocorrera em 1961.

Mesmo com toda a insistência de Leonel Brizola, Jango desistiu de um confronto militar com os golpistas e partiu para o exilio no Uruguai, onde só retornaria ao Brasil para ser sepultado em 1976. O presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, antes mesmo de Jango deixar o país, já havia declarado a vaga na presidência da República, onde, o presidente da câmada dos Deputados assumiu interinamente, conforme previsto na Constituição de 1946 e conforme ocorrera em 1961, após a renuncia de Jânio Quadros.

Em 2 de abril foi organizado o chamado "Comando Supremo da Revolução", composto pelo Brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo (aeronáutica), o vice-almirante Augusto Rademaker (marinha) e o general Artur da Costa e Silva, representante do exército, que permaneceram no poder por duas semanas. Logo veio a repressão, que atingiu duramente os setores políticos esquerdistas e onde milhares de pessoas foram presas de modo autoritário e sem nenhum critério. O líder comunista Gregório Bezerra foi amarrado e arrastado pelas ruas de Recife. A ditadura do regime militar estava instaurada no Brasil.

Ainda em 1964, a sede da UNE - União Nacional dos Estudantes foi incendiada pelos militares, as associações que apoiavam João Goulart, tais como, sedes de partidos políticos e sindicato de diversas categorias, foram tomadas pelos soldados. O golpe foi amplamente apoiado pelos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Diário de Notícias, responsáveis por uma campanha para convencer a sociedade que Jango levaria o Brasil a um tipo de governo semelhante ao adotado por países como China e Cuba, países comunistas criticados por todos. Também foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira como grande parte do empresariado, proprietários rurais, igreja católica, governadores de estados importantes como Carlos Lacerda (da guanabara), Magalhães Pinto (Minas Gerais) e Ademar de Barros (São Paulo), amplos setores de classe média, que também pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de colocar um fim na ameaça de se instaurar o comunismo no Brasil  além do governo norte-americano, que recebeu a notícia do golpe como um alívio por entender que o Brasil não seguiria o mesmo caminho de Cuba e outros países comunistas.


O Ato Institucional foi baixado - uma invenção do governo militar que não estava prevista na Constituição de 1946 e nem possuia fundamentação jurídica. O objetivo era justificar os atos de exceção que se seguiram. Ao longo do mês de abril de 1964 foram abertos centenas de inquéritos Policiais-Militares (IPMs), chefiados em sua maioria por coronéis. Esses inquéritos tinham o objetivo de apurar atividades consideradas subsversívas. Milhares de pessoas foram atingidas em seus direitos: parlamentares tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos suspensos e funcionários públicos civis e militares foram demitidos ou aposentados. Entre os cassados encontravam-se personagens que ocuparam posições de destaque na vida política nacional como João Goulart, Jânio Quadros, Miguel Arraes. Leonel Brizola e Luis Carlos Prestes. No ano de 1965 as liberdades civis e o direito de expressão foram reduzidos com o aumento do poder do governo, e ao congresso foi concedido a tarefa de articular o novo presidente e o vice-presidente da república. O período compreendido entre 1968 e 1975 foi determinante para a nomenclatura conhecida como "anos de chumbo". 

Em 1974, inicia-se o processo de Abertura Política no Brasil com o governo do General Ernesto Geisel. Este processo se deu devido a desestabilização da estrutura do regiame militar predominante, o período extende-se até o ano de 1985 no mandato do João Batista Figueiredo, ano em que é extinta a ditadura militar. 

O General Ernesto Geisel assumiu a presidência em 1974 com o projeto de "distensão lenta, segura e gradual". Os ideais de Castelo Branco (primeiro presidente da Ditadura Militar) voltavam a ser citados, almejava institucionalizar a "revolução" que fora feita para salvar a democracia.  Com tantos crimes executados neste período, torturas, execuções, estupros e etc, o regime militar deixava de ser unanimidade, tornado-se cada vez mais fraco. Uma grave crise econômica e social estava instaurada no Brasil. Petróleo, altas taxas de juros, balança comercial e inflação eram resultado de um ciclo de recessão econômica iniciado nos anos 70, influenciando na alta taxa de desemprego. 
Para mostrar suas intenções, Geisel puniu aos militares envolvidos nos assassinatos do jornalista Wladimir Herzog e do operário Manuel Fiel Filho, vítimas de torturas pelo DOPS e em 1977 suprimiu o já famigerado Ato Institucional número 5. Em 1978 usou o mesmo ato extinto para fechar o Congresso Nacional e aprovar o Pacote de Abril e a aprovação  dos "senadores biônicos".


Em 1979 João Batista Figueiredo assumiu a presidência do Brasil, promovendo sua administração na transição para os civis. Em seu discurso, ao vencer as eleições, promete a mão extendida em conciliação jurando "fazer deste país uma democracia". Concedeu anistia ampla geral e irrestrita aos políticos cassados pelos atos institucionais, permitiu o retorno ao Brasil, todos os exilados pelo regime militar e extinguiu o bipartidarismo.

A reforma política é aprovada e os partidos MDB e ARENA são abolidos, passando a existir o pluripartidarismo. A reação dos militares negando a democracia foi intensa, com bombas, pessoas foram presas, assassinadas, casas de shows foram atacadas, inclusive produzindo o famoso atentado do Rio Centro, ocorrido na véspera do dia do trabalho. 

Nomes da MPB se apresentavam a mais de 20 mil pessoas quando uma bomba explodiu dentro de um carro em um estacionamento, matando dois policiais ligados ao DOI-CODI. A bomba seria colocada dentro da caixa de energia da casa de show, porém, algo deu errado. O objetivo dos militares era acusar a extrema esquerda. O atentado do Rio Centro produziu repercusão internacional, proporcionando o processo de anistia no país. 

Em 1984 a campanha Diretas Já! se inicia com a população nas ruas exigindo mudanças. Neste momento foi iniciado o regime democrático no país. 




O Comunismo no Mundo


O comunismo    voltou     a    ganhar    força    no mundo. Muitos países  tem  adotado  a  ideologia em  seus   governos.  O  comunismo  polarizou  o mundo  com  o  capitalismo,  especialmente após o fim da  Segunda  Grande  Guerra  Mundial.  Na ocasião, os  vencedores   no   conflito   foram   os norte - americanos,   no   qual   representavam   a doutrina  capitalista   e   a  União   Soviética, que representava  a   doutrina   comunista.    Os   dois países   se  colocaram  em  blocos  opostos  como vencedores   da     guerra,      ambos    defendiam ideologias  que  não  se  cruzavam  e  tinham  por interesse,  a  cooptação   de   outros   países  para difundir seus ideais.

O   forte  armamento  dos  dois  países,  impedia  que  se lançassem     em      guerra      direta,      mesmo    sendo declaradamente inimigos. Por esse  motivo,  o confronto aconteceu    por    vias  indiretas entre   os  dois países  e o  período   pelo   qual   o   conflito    ideológico   esteve presente  foi  chamado  de   Guerra  Fria.   O   símbolo do   conflito   ideológico   entre    o    comunismo    e   o capitalismo  foi  o  Muro  de   Berlim,   que   dividiu   a cidade   com  o  mesmo  nome  e  também  a  Alemanha ocidental   capitalista   e  oriental  comunista.   O   muro esteve  presente  ao  longo  de  toda  a  guerra  fria  e foi derrubado    finalmente    em   1989,   quando   a  União Soviética  já  não  tinha  mais  o  poderio  para  manter  o  embate  e também para sustentar a doutrina comunista.  A   queda   do   Muro   de   Berlim  é  considerado  por  muitos  como  o marco do fim do comunismo  no  mundo,  o  qual  permitiu  a  expansão  do   capitalismo  pelo  leste  europeu.  Porém,  ainda  há países na contramão da liberdade. Já no século XXI, vários países guiam seus governos sob os preceitos do comunismo e o pensamento comunista continua sendo empregado. 


Países Comunistas


A China é o país que mais se flexibilizou dentro do  sistema  comunista.  Embora  ainda utilize de censura    e    restrições    dos    direitos    de   sua população,  pregando   por    prática    o    caráter socialista, o país permite algumas introduções de elementos típicos de mercado.  Possui ainda uma das   maiores   populações     do     mundo,     que representa  um  grande mercado consumidor para os   países   capitalistas,   permitindo   que  o país utilize de elementos   de   crescimento.   Por   sua relativa   abertura   ao   capitalismo,   a   China  é considerada como um país socialista de mercado, denominado terceira via.

Cuba também é um  país  que  prega  a  doutrina comunista. O país adotou essa ideologia em 1959 através  da  revolução liderada por Che Guevara e  Fidel   Castro,   que   permanece  no poder até hoje, mesmo tendo cedido seu lugar  a  seu irmão Raul Castro.  O  país    impede    o    contato  de seus habitantes  com o  mundo capitalista   e  por isso  se  mantém  atrasado  em diversas situações sociais e econômicas.



A Coréia do Norte é o país que aplica o modelo mais radical sob o preceito de comunista. Governado por Kim Jong-Un, filho de Kim-Jong-Il, segue a dinastia de seu avô que implantou a ditadura no país. Na Coréia do Norte a população sofre grandes restrições na vida diária, determinadas por seu governante. O contato com o ocidente ou o mundo capitalista é terminantemente proibido pelo líder do país. Toda informação que circula, passa pelo crivo da censura do governo que só então libera o que for permitido para a população. O que diferencia a Coréia do Norte em relação aos outros países que empregam a doutrina comunista é o seu radicalismo, o país insiste na obtenção de posse de armas nucleares, o que permite que o extremismo do sistema continue e barre o relacionamento de outros países com a Coréia pelo risco de um ataque.

A Venezuela, hoje governada pelo sucessor e herdeiro de Hugo Chaves, o tirano  Nicolás Maduro.  É também um dos países da américa latina que vive sob o preceito do comunismo. Ainda  assim,  pode-se dizer que a grande maioria dos países da América Latina já flertam com este  regime,  incluindo  o Brasil. Recenemente,   com  o   argumento   e   o pretexto   de   que  os   Estados  Unidos interferem em  sua   soberania   e   os   ameaçam, o   presidente   Nicolás    Maduro   conseguiu   a aprovar  no Congresso   uma  lei  que  lhe  dá  direito  de governar e decidir somente sob seu  ponto de  vista  e vários países  aliados   da   Venezuela   como   Irã,   China,   Bielorússia,   Rússia,   Brasil, Bolívia  e outros apoiam o posicionamento de Maduro. 
   

O Governo no Brasil


No  Brasil,  alguns intelectuais, setores da mídia, membros da  sociedade  civil  e  do empresariado já acreditam  que  o   país  caminha   mesmo   em direção ao  comunismo. O plano de   perpetuação no poder,   o    aparelhamento,   a  corrupção,    o notório     apoio      financeiro        aos        países comunistas   e  a promíscua   relação  entre  estes países   já   se destacam perante a opinião pública demonstrando   com    alguma    clareza    que   o governo  flerta   com   o   comunismo.   Ainda   o loteamento  de   ministérios   e cargos,  a compra de votos para aprovação de projetos   e   medidas de   interesses   exclusivo  do  governo,  reforçam esta   tese.    O   PT   visa  a  implantação  de  um comunismo  bolivariano  no  Brasil  e certamente isto vem preocupando os Estados Unidos  porque o   cresimento   dos   regimes    boliviarianos   na Amércia  Latina  é  resultado  de   um   plano   de grandes proporções implementado pelo  Foro  de São Paulo, considerado a mais poderosa organização política  da América Latina. Criado nos anos 90
por Fidel Castro e Lula para "recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu", com o apoio das Forças Armadas Revolucinárias da Colômbia (Farc) e coordenado conforme os interesses do comando revolucionário.

por Rogério Teixeira Martins

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Documentário Holocausto Brasileiro ficará presente na memória dos sobreviventes.



Daniela Arbex e a personagem Débora Soares

























07/04/2015 08:31:00

Daniela Arbex, jornalista, formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora, iniciou sua carreira no Jornal Tribuna de Minas e atualmente é reporter especial. Com grande talento para reportagens investigativas, ganhou reconhecimento e notoriedade a partir da serie COVAS 312 publicada em 2002. 

Uma investigação sobre a sepultura do guerrilheiro Milton Soares de Castro, apontado como desaparecido durante a ditadura militar, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo em 2000 e 2002, além de menções honrosas como o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos também em 2009 e o Prêmio Lorenzo Natali Prize na Bélgica em 2002 (Cova 312). Em outra série de reportagens para a Tribuna de Minas sobre a Saúde Pública, recebeu o Knight International Journalism Award em 2010.

Entre outros prêmios e menções honrosas, destacam-se Prêmio a la Mejor investigación periodística de un caso de corrupción en América Latina e el Caribe em 2009 (Caso Koji), Comenda Henrique Halfeld em 2005, Prêmio Inclusão Social de Saúde Mental (Transtorno Mental: Em busca de Tratamento Digno) em  2004, Diplomada Jornalista Amiga da Criança em 2000 pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) de Brasilia e pela UNICEF, vencedora por 5 anos consecutivos do Prêmio Eloísio Furtado, concedido pela Tribuna de Minas à melhor reportagem do ano (1996, 1997, 1998, 1999 e 2000), finalista em 1998 e 1999 do Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo (Droga no Caminho da Escola e conjunto da obra).

Capa do Livro Holocausto Brasileiro
Daniela Arbex é autora do livro-reportagem Holocausto Brasileiro, lançado no Brasil em 2013 e em Portugal em 2014, sendo premiado em Portugal como o livro do mês do clube do livro SIC. O livro revela a maior e mais silenciosa tragédia vivida no Brasil: a morte de 60 mil pessoas dentro do maior hospício do país, o Hospital Colônia de Barbacena (MG - fundado em 1903, ano em que se encontra o primeiro registro de internação no Colônia) e o comércio de corpos administrados pela FHEMIG que chegou a 600 mil reais.

Foi considerado o melhor livro-reportagem no ano de 2013 (fonte: Revista Veja) e premiado em 2o. lugar na categoria "Reportagem" da edição 56o. do Prêmio Jabuti em 2014 e já se encontra na décima segunda edição, com mais de 70.000 exemplares vendidos.

Entre vários personagens do livro e documentário, Daniela Arbex destaca Débora de Oliveira Soares, que tem sua história narrada no capitulo do livro intitulado como A Filha da Menina de Oliveira e João Bosco Siqueira, no capítulo Encontro, Desencontro e Reencontro, além de vários depoimentos emocionantes de sobreviventes do Holocausto Brasileiro.

Em recente visita ao Hospital FHEMIG em Barbacena, pude observar que muitos colaboradores da FHEMIG (Hospital Colônia de Barbacena) e até mesmo médicos psiquiatras que lá trabalharam naquela época, se posicionam contra o livro e o documentário, com argumentos de que não retratam a realidade do que foi o Hospital Colônia.

Sei que a história pregressa dos pacientes e a experiência de vida experimentada por eles, estão narradas no próprio prontuário de cada um dos pacientes. Seções de eletrochoques, prisão em celas, medicamentos como Haloperidol para acalmar o paciente e ainda casos de lobotomia, processo cirúrgico que leva o paciente ao estado vegetivo mental, que eram comuns nos prontuários.

As informações colhidas na pesquisa aos prontuários de Sueli Resende, darão origem ao livro intilulado "Prontuario 947 - 35 anos de confinamento no Hospital Colônia. História verídica baseada nos prontuários da FHEMIG - Funcação Hospitalar de Minas Gerais", por autoria de Débora de Oliveira Soares, personagem do livro e agora do documentário Holocausto Brasileiro.

Segundo a autora Daniela Arbex, o principal objetivo de seu livro foi mesmo articular e abrir novamente o debate e a discussão sobre os modelos de tratamentos psiquiátricos, sob a égide do tratamento humanizado, respeitando-se o ser humano como principal interessado neste tratamento, levando a sociedade e os profissionais da saúde a mobilizarem-se para que este tipo de tratamento jamais seja aplicado novamente entre a sociedade.

Para quem ainda não leu o livro-reportagem Holocausto Brasileiro sugiro a leituraO livro pode ser encontrado nas melhores livrarias, pelo site da Editora Saraiva e através do facebook. São muitos os relatos de dor, desrespeito, tratamento psiquiatrico inadequado e deshumano, eletrochoques, medicamentos e pouca possibilidade de recuperação do paciente.

Tamanho foi o sucesso do livro, agora transforma-se em documentário que será exibido pela HBO. Ainda segundo a própria autora, há várias semanas em Barbacena, a Produtora Vagalume de Juiz de Fora, que nasceu dentro da Produtora Studio Arbex, atende ao mercado publicitário e artistico há mais de 5 anos e já realizou mais de 350 filmes publicitários e institucionais, além de mais de sete documentários entre curtas e longa metragens, vem promovendo as gravações do documentário referente ao livro, onde Daniela Arbex atua também como diretora.


Débora Soares e João Bosco Siqueira - Sobreviventes do Holocausto Brasileiro







Débora - A Filha da Menina de Oliveira e João -  Encontro, Desencontro e Reencontro




Daniela Arbex, Débora Soares e Equipe do documentário



Manicômio de Barbacena - Um filme de Helvécio Ratton - Outubro de 1979




por Rogério Teixeira Martins



Notícias de São João Del Rei

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Pobre Velha Música!

Pobre velha música!
Não sei por que agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.

Recordo outro ouvir-te,
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.

Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.


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